Estados Unidos Geral

ageiros de cruzeiro de luxo ameaçam não descer da embarcação

O Queen Mary 2, que é o maior navio do mundo e também a linha de cruzeiro mais cara, teve que cortar três paradas na América Latina, devido a problemas em um dos seus quatro motores propulsores, disse Eric Flounders, porta-voz da agência Cunard.

A Cunard ofereceu aos 1 mil ageiros, programados para desembarcar no Rio de Janeiro, um reembolso de 50% pelas paradas canceladas em Barbados, St. Kitts e Salvador, disse Flounders. Alguns ficaram insatisfeitos com a proposta e solicitaram encontros com o capitão para discutir o problema.

“O capitão teve diversos encontros com vários grupos. Algumas pessoas disseram a ele que não descerão no Rio”, disse o porta-voz. Ele acrescentou que um pequeno número de ageiros está protestando, mas não soube dizer quantos.

A partida do navio britânico, na semana ada, atrasou devido aos problemas com o motor de propulsão. Ele saiu de Port Everglades, Flórida, para uma viagem de 38 dias, com 2,5 mil ageiros, em direção à América do Sul.

Eric Flounders afirmou que a Cunard não sabe prever quanta velocidade o navio ainda deve perder e quantos portos mais terá de ar sem parar, a fim de conseguir chegar ao Rio na data planejada, 26 de janeiro.

Um ageiro da embarcação, Alan Berg, disse à BBC que muitas pessoas estão extremamente infelizes e exigem reembolso total.

“Fomos enganados. Devíamos ter tido a opção de descer em Fort Lauderdale, na Flórida, e não ter iniciado o cruzeiro. Agora isso não é mais um cruzeiro, é uma viagem pelo mar até o Rio. Muitos ageiros estavam planejando viver a viagem de suas vidas, eu vi muitas lágrimas”, contou Berg, de 63 anos. “Estão todos ficando cada vez mais bravos”.

Flounders disse que a Cunard acredita que sua oferta de reembolso é justa e que muitos ageiros já aceitaram a proposta.

“A Cunard defende o ponto de vista de que eles estão a bordo, desfrutando de todas as facilidades do Queen Mary 2, toda a comida, entretenimento e assim por diante, então, embora lamentemos que eles estejam perdendo os portos, acreditamos que os 50% compensam por isso”, disse ele.

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